domingo, 25 de outubro de 2015

Empresas que buscam dar qualidade de vida aos funcionários

Kraft


          Sede brasileira da Kraft, em São Paulo


Desde 2007, os 12.000 funcionários da Kraft no Brasil contam com medidas para equilibrar a vida pessoal com a profissional. Uma delas, a do horário flexível, permite que 1.900 pessoas do administrativo cheguem para trabalhar entre 7h e 11h e saiam entre 16h e 19h para, assim, poderem buscar os filhos na escola ou resolverem pepinos em bancos quando quiserem. Outra medida, a Sexta Flex, acontece no verão. Um descanso em plena tarde em uma sexta sim e outra não do período pode ser descontado do banco de horas. Os funcionários de Vendas Campo (vendedores) e promotores (que trabalham nos supermercados) também são elegíveis ao dia livre no dia de seu aniversário.


Google

                 Sede brasileira do Google, em São Paulo

Assim como acontece nos demais escritórios do Google pelo mundo, os mais de 300 funcionários da companhia no país contam com um programa de horário flexível válido para todos os dias da semana. O modelo se dá no maior site de busca do mundo baseado na cultura de privilegiar a liberdade e responsabilidade das pessoas que trabalham ali. No Google, o foco de todos está na meta e não nos processos. “São os próprios profissionais que definem como vão atingir seus objetivos. Assim, cada um pode gerir sua própria carreira e imprimir sua marca na empresa, mantendo sua identidade enquanto colabora com a evolução do Google”, afirma Monica Santos, diretora de RH do Google para América Latina.

Bristol-Myers Squibb

Laboratório da farmacêutica Bristol-Myers Squibb


Todas as sextas, o expediente dos 450 funcionários da Bristol-Myers Squibb no Brasil acaba às 15 horas – no verão, o horário é ainda mais curto ainda e termina ao meio-dia. Batizadas de Short Friday e Summer Friday, as opções valem para todas as pessoas, com exceção dos vendedores, e funciona da seguinte forma: nos outros dias da semana do ano, é preciso compensar duas horas semanais, ou 30 minutos por dia, para usar o benefício às sextas. No verão, a compensação deve ser de 1 hora por dia de segunda a quinta. “A ideia é incentivar a capacidade de autogestão e produtividade de todos, além de desenvolver aspectos como a maturidade, responsabilidade, disciplina, motivação e foco no resultado”, diz Samanta Pastor, gerente de recursos humanos da farmacêutica. 
O Work at Home, ainda em fase piloto, é outro projeto que deve trazer benefícios em breve. Por meio dele, os funcionários poderão trabalhar de casa uma vez na semana. Devem participar do programa Piloto os níveis de Presidência, Diretores, Gerentes e, outros cargos, desde que tenham a aprovação da liderança imediata e alinhamento com RH.

HP

Produtos da HP em uma loja da Best Buy, em Nova York

Por ter um tipo de negócio que inclui a demanda por profissionais alocados dentro de clientes, a HP tem uma política global de trabalho remoto, que inclui horário flexível, há mais de 15 anos. Por aqui, a companhia conta com 8.400 funcionários, sendo que 40% deles trabalham de forma remota. Outros 2% prestam serviço sem sair de casa. “Não existe uma regra determinada para o trabalho remoto. Cabe ao funcionário e ao seu gestor avaliarem a melhor política”, diz Antônio Salvador, vice-presidente de RH da HP Brasil. A empresa seleciona os funcionários elegíveis às regras de acordo com o tipo de trabalho de cada um. Funções com alta interação com projetos globais, cargos de especialista para cima e que não requeiram uma interação diária com clientes estão dentro. Já os que possuem carga horária regulamentada em convenção coletiva, como Call Centers, estão fora. “Ganhamos produtividade com a redução dos deslocamentos diários dos funcionários”, diz Salvador.

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